quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Produção textual - Mias um trabalho dos nossos colegas

Idade média

Período considerado intermediário pelos modernistas, sendo por isso, uma faixa de transição entre a idade antiga e a moderna, representando tudo o que ocorreu na Europa entre os séculos V a XV.
A idade média tem início com a tomada de Roma pelos germanos que ocasionou a queda do império romano do ocidente em 476. A partir daí, iniciou-se a chamada alta idade média, primeiro período da idade média que se estabeleceu do século V ao X e tinha como principais características: formação dos feudos, estabelecimento da suserania e da vassalagem e fortalecimento do poder da igreja católica. Do século X ao XV ocorreu o segundo e ultimo período da idade média conhecido como baixa idade média, caracterizado pela queda das instituições feudais e pela criação de novas práticas e idéias nas diversas áreas do conhecimento. O seu fim ocorreu devido a ataques a capital do império romano do oriente que foi tomada pelos Turcos em 1453 e marcou o fim da idade média.
Uma das principais características da idade média foi o feudalismo, sistema de organização econômica, social e política baseado nos vínculos de homem a homem nos quais os senhores (suseranos) por meio de vínculos de dependência dominam camponeses (vassalos) que lhes fornece o que viver a partir da terra explorada e lhes prestava serviço em troca de proteção militar. Esse sistema surgiu a partir da busca pela proteção por parte dos europeus ocidentais causados pelas invasões dos “estrangeiros”. Com isso, a população passou a concentrar-se no campo passando assim a trabalhar para os senhores que começaram a dominar o poder político do império.
A sociedade feudal estava dividida em três ordens principais: os nobres, detentores de terras dedicados a atividades militares. O clero, membros da igreja católica com grande influência política e ideológica na sociedade. E os servos, representados pela maioria dos camponeses que realizavam atividades necessárias a subsistência da sociedade.
Com relação à economia, predominou a produção de bens agrícolas e pastoris em extensões de terras (senhorio) que variavam entre 200 e 250 hectares na qual havia produção diversificada a partir da servidão, onde os servos não dominavam as terras, mas utilizavam delas para o sustento da população.
A igreja nesse contexto passou a ser a responsável pala unidade cultural das diferentes sociedades da época a partir da religião, idioma e valores cristãos.
Os sacerdotes agrupavam-se em duas classes: a primeira era composta dos sacerdotes que viviam fora dos mosteiros chamados de clero secular. Já o clero regular era composto de sacerdotes que viviam nos mosteiros (responsáveis pela conservação de diversos manuscritos gregos e latinos). Em geral os sacerdotes detinham não só a autoridade espiritual como também o poder temporal enriquecendo a custa de doações tornado assim, personagens importantes da época.
A produção artística desse período foi influenciada pelo cristianismo, estando presente em artes como: escultura, arquitetura e etc.
A arquitetura foi marcada ora por traços simples e austeros ora por traços leves e elegantes. Na pintura destacou-se a representação humanista de santos e divindades. Na música destacou-se a influência dos ideais religiosos do cristianismo. Na literatura houve a exaltação dos valores e virtudes dos cavaleiros. Já a filosofia e a ciência permaneceram unidas e em constante expansão nesse período.
Apesar da grande influência da igreja na época, muitas pessoas ou comunidades desenvolveram suas próprias crenças e adorações, sendo por isso, consideradas hereges. Para acabar com essa heresia, o Papa Gregório IX criou o tribunal da inquisição em 1231 cuja missão era descobrir e julgar os hereges na qual a pena variava desde o confisco de bens até a morte.
Além disso, para ampliar as zonas de influência do catolicismo, foram criadas as cruzadas, expansões militares que ocorreram entre os séculos XI e XIII com o objetivo de libertar os cristãos e os lugares considerados santos que estavam em posse dos mulçumanos. Dentre suas conseqüências estavam: o empobrecimento dos senhores feudais, fortalecimento do poder real, reabertura do comercio no mar Mediterrâneo e ampliação do universo cultural europeu.
Com a ajuda das cruzadas e o fim das sucessivas invasões, a Europa Ocidental passou a viver um período (século XI ao XIII) de relativa paz e expansão de diversos setores.
Na agricultura, por exemplo, surgiram novas culturas (vinha, ervilha), técnicas, instrumentos e relações servis (arrendamentos) ampliando com isso a produtividade.
Com o aumento agrícola houve um conseqüente aumento populacional e comercial fazendo surgir às corporações de ofício (que dentre seus objetivos estava o de defender os interesses dos artesãos) e um grande número de cidades que se ampliaram além dos limites das muralhas e expandiram a burguesia (homens de negócios).
Os séculos XIV e XV foram considerados finais para o sistema feudal sendo caracterizado por uma série de crises econômicas e políticas com a queda da produtividade, escassez de alimentos, moléstias contagiosas, conflitos internos (nos países e na igreja), desordenação da produção e revoltas populacionais acabando assim com o sistema feudal e marcando o fim da idade média.  




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